Palco da vida
O palco vazio
triste e frio
cortinas fechadas
luzes apagadas
continuo na platéia
te aplaudindo,
aplaudindo a vida,
uma projeção desvanecida,
ou aplaudindo o nada?
O palco não é nada
a platéia está lotada
alegres e felizes
luzes acesas, diretrizes...
cortinas estampadas
sempre escancaradas
a platéia enlouquecida
aplaudindo de pé, embevecida...
aplaudindo o tudo, a vida!
Haja luz de ribalta
hajam holofotes que permeiam a noite
ainda em êxtase
na doçura encantada do aplauso
a coragem assoma e o corpo se curva
mais que agradecimento
mais que encantamento
do tudo que rege a hora sobra o palco
... com as luzes acesas e o aplauso findo
não sobra espaço para a desilusão e o vazio
Tânia Regina Cardoso/Carlos Duarte/ Martha Moro da Rocha
Um comentário:
Que coisa linda, Tania! Fiquei encantada com seu Blog!
E voce, Martha e Carlos fizeram um lindo TRIO nessa poesia!
Beijos
MARY
Postar um comentário